SENADO FEDERAL – Senador Magno Malta critica aprovação de projeto que legaliza cassinos, bingos e jogo do bicho no Brasil: “Insanidade incalculável”



Na última quarta-feira (19), o senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas à aprovação do projeto de lei que legaliza a abertura de cassinos, bingos e jogo do bicho no Brasil. Em um pronunciamento no Plenário, o senador classificou a proposta como uma “insanidade incalculável”, argumentando que a legalização dessas atividades só servirá para fortalecer o crime organizado e a lavagem de dinheiro.

Segundo o parlamentar, o argumento de que a legalização dos jogos de azar trará benefícios econômicos e fomentará o turismo no país é uma falácia. Malta alertou para as possíveis consequências negativas da aprovação do projeto, mencionando a dificuldade de fiscalização e controle por parte das autoridades.

Além disso, o senador ressaltou que a liberação dos jogos de azar contribuirá para o aumento da ludopatia na sociedade, destacando que há mais de 20 anos tem lutado contra iniciativas no Congresso que buscam regular esse tipo de atividade no Brasil. O projeto original, aprovado na CCJ por 14 votos a 12, foi apresentado na Câmara dos Deputados em 1991.

O senador questionou ainda a capacidade do poder público em fiscalizar essas atividades, citando a insegurança jurídica no país e alertando que os cassinos acabarão sendo dominados pelo crime organizado. O projeto estabelece regras específicas para diferentes tipos de jogos e define as regras para o funcionamento dos cassinos em cada estado e no Distrito Federal.

Diante da polarização de opinões sobre o tema, o projeto ainda precisa ser analisado e votado no Plenário do Senado. Enquanto defensores argumentam que a legalização dos jogos pode trazer benefícios econômicos e turísticos para o país, críticos como Magno Malta alertam para os riscos de corrupção, lavagem de dinheiro e aumento da ludopatia na sociedade. A discussão sobre a regulamentação dos jogos de azar no Brasil promete gerar debates acalorados nos próximos dias.

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