Barreto ressaltou que, apesar de ser o segundo maior produtor de energia na região da Amazônia, o Amapá sofre com tarifas altas e questões de infraestrutura, como a cobrança pelo transporte de energia, mesmo sendo um estado produtor. Ele enfatizou que o estado produz muito mais energia do que consome, mas é penalizado ao pagar pelo transporte como se dependesse de fontes externas.
O senador destacou que esses aumentos na tarifa podem prejudicar os trabalhadores mais humildes, reduzindo seus salários e afetando sua capacidade de adquirir alimentos e cuidar da saúde. Ele cobrou agilidade na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar questões relacionadas à energia no estado e solicitou esclarecimentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a instância judicial adequada para tratar dos problemas de apagões e cobranças indevidas no Amapá.
Além disso, Lucas Barreto criticou a situação da recuperação judicial do Projeto Jari, que acumula uma dívida de R$ 1,5 bilhão desde 2019. O senador ressaltou que as tentativas de recuperação falharam, prejudicando milhares de trabalhadores que aguardam há dois anos o pagamento de salários judicializados.
Diante disso, o parlamentar propôs a criação de um grupo especial de trabalho, envolvendo órgãos como Senado, STF, Presidência da República, BNDES, representantes dos credores e dos trabalhadores, para solucionar os impasses do Projeto Jari. Ele também defendeu a exploração de recursos naturais na região, como a exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas, a instalação de uma usina termelétrica a gás no Oiapoque e a exploração mineral no complexo de Maicuru.
Em resumo, o senador Lucas Barreto enfatizou a urgência em buscar soluções para os problemas energéticos e econômicos no Amapá, visando beneficiar a população local e alavancar o desenvolvimento da região.