Durante seu discurso, o senador enfatizou que a decisão representa um marco importante para o desenvolvimento sustentável do Amapá, que precisa de novas alternativas econômicas. Barreto destacou a importância de se buscar alternativas de emprego e uma melhoria nas condições de vida da população local. Ele acredita que o projeto deve ser conduzido com responsabilidade, equilibrando as necessidades econômicas com a conservação ambiental.
“Essa decisão vai além de um mero ato administrativo; é uma vitória da persistência sobre a hipocrisia, da razão sobre a demagogia e da esperança sobre a omissão”, afirmou com firmeza. A fala do senador revela um sentimento de frustração com o que ele considera uma falta de compreensão por parte dos críticos da exploração de recursos na Amazônia.
Barreto não hesitou em disparar críticas a setores que, segundo ele, se opõem à exploração de petróleo sem levar em conta a dura realidade social vivida pela população amazônica. O senador argumentou que muitos ativistas ambientais parecem distantes da vida cotidiana da região e ignoram os desafios enfrentados por quem ali reside. Para ele, essa postura resulta em uma paradoxal “indústria de hipocrisia verde”, que prioriza a proteção das árvores em detrimento das pessoas.
“O que vemos é que se preocupam mais com a imagem que será projetada na conferência internacional do que com a realidade de quem vive e morre na floresta”, afirmou, com uma crítica direta à forma como a agenda ambiental é frequentemente tratada. Assim, o senador Lucas Barreto reforça que o momento é crucial para o Amapá, e que a luta por um futuro melhor precisa ser viabilizada, sem ignorar a complexidade social da região.