Kajuru destacou que a desoneração da folha permite a empresas de diversos setores, como transportes, construção, indústria, comunicações e serviços, substituir a contribuição previdenciária por uma alíquota sobre a receita bruta, o que possibilita o pagamento de um valor menor de impostos, permitindo a contratação de mais funcionários e garantindo a manutenção dos empregos. O senador mencionou ainda a preocupação das centrais sindicais de que o fim da desoneração possa impactar negativamente a empregabilidade em um momento de recuperação econômica do país.
Kajuru também ressaltou um estudo de entidades sindicais, baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostrou um aumento significativo nos empregos nos setores beneficiados pela desoneração, superando as taxas das empresas que tiveram que reonerar.
Em relação à possível alternativa discutida pelo governo, o senador afirmou que ela vem com atraso, considerando que a desoneração da folha foi estendida até 31 de dezembro de 2023. Por isso, Kajuru considera que o mais racional é a manutenção do que foi aprovado pelo Congresso com a derrubada do veto presidencial, argumentando que a medida troca a base tributária das empresas e estimula a criação de postos formais de trabalho.
Com um cenário de unidade entre centrais sindicais, entidades empresariais, prefeitos e parlamentares em defesa da derrubada do veto e com o respaldo de estudos que evidenciam os benefícios da desoneração da folha, a expectativa é que a sessão do Congresso no dia 14 de dezembro seja determinante para a definição do futuro da medida e seu impacto na economia e empregabilidade do país.