Segundo o senador, a crítica do presidente se transforma em uma espécie de “honra ao mérito” para aqueles que atuam como um contraponto ao Executivo. Seif enfatizou que, ao desqualificar o Congresso, Lula está, indiretamente, elogiando aqueles que se opõem às suas políticas, que, em sua visão, representam um desgoverno. O senador disparou críticas direcionadas, especialmente ao ministro da Economia, Fernando Haddad, que ele mencionou de forma pejorativa como “Ministro Taxade”.
Além das críticas direcionadas ao governo federal, Seif não poupou a imprensa e os institutos de pesquisa, que muitas vezes especulam sobre possíveis candidatos da direita nas próximas eleições. Ele defendeu a ideia de que Jair Bolsonaro ainda é a principal figura do conservadorismo no Brasil, argumentando que o ex-presidente é vítima de uma perseguição promovida por membros do Supremo Tribunal Federal, especialmente pelo ministro Alexandre de Moraes.
Em uma abordagem que mescla defesa de princípios e crítica ao governo, Seif também se posicionou sobre a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, clamando por uma avaliação dessas propostas tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. Para o senador, é imprescindível que essas questões sejam discutidas para garantir direitos e resguardar a democracia. A manifestação de Seif reflete não apenas uma linha de pensamento, mas também o tenso clima político que permeia o cenário atual da política brasileira, onde divergências ideológicas se intensificam a cada nova declaração pública.