Izalci aproveitou a oportunidade para criticar a realidade alarmante de mais de 50 milhões de brasileiros dependentes do Programa Bolsa Família. Ele ressaltou que muitos desses cidadãos não encontram oportunidades para sair dessa situação de vulnerabilidade. Para o senador, é inadmissível que, mesmo após anos de alertas e discussões no Congresso, o governo permaneça inerte em relação à criação de um ambiente propício ao investimento e ao crescimento econômico. Ele argumentou que, para que as empresas e os empreendedores possam prosperar, é essencial que existam condições favoráveis e um clima de segurança para arriscar e investir.
Além disso, o senador abordou a questão da qualificação profissional, criticando a falta de investimentos em infraestrutura educacional e na formação de jovens. Izalci considerou o programa “Pé-de-Meia” como uma medida insuficiente, que contribui para a manutenção de uma mentalidade de dependência governamental entre os jovens. Ele reforçou a necessidade de destinar recursos significativos à melhoria das escolas e à valorização dos profissionais da educação, cuja remuneração é considerada baixa em comparação com outras categorias.
O senador fez um apelo pela implementação efetiva do novo ensino médio, que permitiria aos jovens a escolha entre seguir a educação superior ou ingressar no mercado de trabalho por meio de formação técnica. Ele também sugeriu a reavaliação de programas como o Prouni e o Fies, a fim de direcionar bolsas de estudo e financiamentos para áreas que enfrentam escassez de profissionais, como engenharia, medicina, física e pedagogia.
Com uma fala contundente e focada em ações concretas, Izalci Lucas chama a atenção para a urgência de políticas públicas que visem não apenas a assistência, mas principalmente a autonomia e o empoderamento da população brasileira por meio do trabalho e da educação.