O senador fez uma defesa clara e contundente da necessidade de se implementar políticas públicas voltadas para a geração de empregos, valorização da educação e promoção da ciência e tecnologia. Para Izalci, auxílios governamentais, como o Bolsa Família e o Pé-de-Meia, devem ser vistos como complementos temporários e não como substitutos para oportunidades de trabalho e estudo. Ele enfatizou que “ninguém nasceu para viver de cesta básica” e que as pessoas buscam dignidade por meio de empregos e educação de qualidade — algo que, em sua opinião, deve ser priorizado.
Durante seu discurso, Izalci também criticou duramente a situação da educação no país. Ele apontou a falta de infraestrutura adequada nas escolas, a insuficiente valorização dos professores e a descontinuidade de políticas educacionais como fatores que prejudicam a formação dos jovens. Os dados apresentados por ele são alarmantes: segundo suas declarações, 70% dos alunos que concluem o ensino médio não conseguem compreender matemática, enquanto 60% falham em dominar o português. Essa realidade difícil, segundo o senador, é agravada pela formação dos professores, muitos dos quais se graduam em Educação a Distância, sem a prática necessária para lidar com a sala de aula contemporânea.
Izalci finalizou seu pronunciamento ressaltando a urgência em se repensar as estratégias de desenvolvimento do país, clamando por investimentos efetivos em ciência e tecnologia e pelo fortalecimento de uma educação de qualidade que prepare os jovens para os desafios do mercado de trabalho. Para ele, o caminho para um futuro mais próspero passa inevitavelmente pela redução da dependência de programas sociais e pelo empoderamento das novas gerações.