Izalci manifestou seu desacordo com a decisão judicial e enfatizou que, apesar do entendimento do ministro, o advogado de Antunes havia se comprometido, em conversas com o presidente da CPMI, a garantir sua presença. Entretanto, minutos antes da sessão, o advogado anunciou que seu cliente não compareceria. O senador interpretou essa manobra como uma mensagem destinada a ocultar a identidade de pessoas que estariam por trás do esquema fraudulento, assegurando que a investigação seguirá em busca de responsabilizá-los.
Diante da falta do investigado, a CPMI decidiu avançar na convocação de familiares de Antunes, incluindo sua esposa, filho e irmão, todos sob suspeita de envolvimento em operações financeiras irregulares. Essa decisão ocorreu mesmo frente aos esforços de outros membros da base governista que tentaram adiar a convocação.
No mesmo discurso, o senador Izalci também se posicionou sobre os eventos de 8 de janeiro, reiterando que não se tratou de uma tentativa de golpe e aproveitou para criticar a política econômica do governo do presidente Lula. Ele atribuiu ao governo a responsabilidade pelo aumento de tarifas, ironicamente referindo-se ao “tarifaço” instituído por Donald Trump. Izalci destacou que muitos países, como Alemanha e Índia, estavam engajados em negociações para ajustar tarifas, enquanto o presidente brasileiro se recusou a fazê-lo, optando por uma postura de resistência. Para ele, essa atitude teria consequências que afetam diretamente a economia nacional.