O senador expressou a urgência de iniciar as oitivas, bem como a coleta de documentos e provas que permitam aos parlamentares, em parceria com a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU), identificar os responsáveis por esses crimes. Segundo Izalci, os mais de R$ 6,3 bilhões que foram indevidamente retirados das contas dos aposentados e pensionistas devem ser ressarcidos, e não é justo que o retorno desse dinheiro seja financiado com recursos públicos.
Ele enfatizou que a malversação dos fundos não afeta apenas os idosos que dependem dessas aposentadorias. “As vítimas dessa roubalheira somos todos nós, brasileiros, que pagamos essa conta”, afirmou. De acordo com dados do INSS, mais de R$ 1 bilhão já foi devolvido, mas o senador alertou que esse montante não é oriundo da recuperação dos valores desviados, mas sim dos impostos pagos pela população, incluindo desde os mais velhos até crianças que consomem produtos simples em um comércio local.
Izalci também manifestou expectativa de que a situação relacionada à instalação da CPMI possa ser resolvida ainda nesta semana. Ele citou os impasses que têm retardado o início dos trabalhos, como a definição dos membros que representarão cada bancada, assim como a escolha de quem será o presidente e o relator da comissão. A CFMI, segundo ele, é uma ferramenta crucial para investigar as graves denúncias de fraude e garantir que os culpados enfrentem consequências penalmente e financeiramente.
A pressão para a rápida instalação da CPMI reflete a necessidade de um posicionamento firme e transparente diante das irregularidades que afetam diretamente a vida de milhões de brasileiros.
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