Segundo o senador, a investigação aponta para uma articulação de alto nível político, envolvendo agentes públicos graduados, empresários e militares de alta patente em postos estratégicos, todos sob a coordenação direta do ex-presidente Bolsonaro. De acordo com informações da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro teria ajudado a redigir uma minuta de golpe e transferido dinheiro lícito e ilícito para os Estados Unidos, à espera da consumação da derrocada da democracia brasileira.
Além disso, as investigações também apontam para a participação do partido do ex-presidente Bolsonaro no financiamento dos atos golpistas. Humberto Costa informou que fez um pedido de investigação ao Procurador-Geral da República, para que, caso confirmada a participação do Partido Liberal (PL), ele deveria perder seu registro.
A divulgação das investigações levou o ex-presidente Bolsonaro a convocar seus apoiadores para um ato em defesa do Estado democrático de direito, marcado para o próximo dia 25 na Avenida Paulista, em São Paulo. Para o senador, essa convocação é uma “tentativa de intimidação às instituições democráticas do país”.
Humberto Costa criticou a postura de Bolsonaro, ressaltando que o ex-presidente afirmou que ficará em silêncio diante da polícia, mas ao mesmo tempo convoca uma manifestação, financiada por um líder religioso, para seguir afrontando a Justiça e as instituições do Estado brasileiro. Ele ainda acusou Bolsonaro de preferir a covardia do ataque ao invés de explicar seu comando sobre a articulação golpista.
Com toda essa movimentação, a situação política no Brasil se torna ainda mais tensa, com acusações graves sendo levantadas contra figuras proeminentes do cenário político nacional. O desenrolar das investigações e os desdobramentos políticos a partir dessas revelações são aguardados com grande expectativa pela população. Ainda não está claro qual será o desfecho desse caso, mas é fato que ele terá grandes repercussões no país.
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