SENADO FEDERAL – “Senador Humberto Costa critica desinformação da extrema direita e defende avanços econômicos do governo Lula em meio à percepção de crise”



Na última segunda-feira, o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, trouxe à tona uma questão alarmante durante seu pronunciamento no Plenário: a influência negativa da desinformação nas percepções da população sobre a recuperação econômica do Brasil. Ele destacou que muitos brasileiros têm ignorado dados oficiais que atestam avanços significativos, devido à proliferação de notícias falsas, principalmente oriundas de grupos extremistas à direita.

O senador argumentou que essas narrativas distorcidas impedem o reconhecimento de vários indicadores que demonstram melhorias evidentes sob a gestão do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Entre esses indicadores, Costa mencionou a inflação, que caiu para uma média de 4,73% nos primeiros dois anos do governo, inferior à média histórica de 6,5% registrada nas últimas três décadas. Além disso, ele ressaltou que a renda das famílias brasileiras cresceu 19%, o que representou um aumento no poder de compra da população.

Um ponto que Costa enfatizou foi a redução do desemprego, com o país alcançando uma das menores taxas de trabalho não formal da sua história. O aumento do número de empregos formais e a diminuição da informalidade em 38% foram apresentados como conquistas notáveis, que contradizem as narrativas pessimistas disseminadas nas redes sociais.

O senador também mencionou o desempenho financeiro de empresas estatais, citando lucros de R$ 580 milhões pela Dataprev e R$ 685 milhões pelo Serpro em 2024. Este resultado foi apontado como uma evidência clara da eficiência das estatais que, até pouco tempo atrás, eram vistas como deficitárias.

Costa se indagou sobre a origem do pessimismo que permeia o discurso público, questionando onde estaria a deterioração econômica e social amplamente discutida. Ele defendeu que essa percepção negativa está presente em um espaço que ainda não foi totalmente conquistado pelas forças progressistas, ao contrário dos grupos da extrema direita que, segundo ele, operam com um discurso de ódio e desinformação. Essa manobra retórica, na visão do senador, alimenta medos e ressentimentos, distorcendo a realidade vivida pela população, que, apesar dos dados positivos, permanece refém de narrativas que não condizem com a sua situação econômica real.

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