De acordo com o senador, enquanto a operação no Rio enfrentou uma onda de críticas da imprensa e de setores mais amplos da sociedade, a ação no Ceará, que também envolveu mortes de suspeitos, não recebeu a mesma atenção negativa. Girão sugeriu que essa disparidade de reações evidencia o que ele considera uma “narrativa ideológica” por parte do governo do presidente Lula. Em sua fala, ele afirmou: “No Ceará, onde ocorreu uma operação de sucesso, não se usa a palavra chacina, enquanto no Rio, a narrativa é bem diferente — e isso é uma questão ideológica, partidária.”
O senador foi firme ao defender as forças policiais, argumentando que a batalha contra o crime é essencial para restabelecer a autoridade do Estado em regiões dominadas por organizações criminosas. Ele criticou a inação do governo federal frente ao aumento da violência no Brasil e reiterou seu apoio a operações que busquem recuperar áreas controladas por facções. Em sua visão, a presença de um Estado atuante é crucial para garantir a segurança pública. “É para isso que existe o Estado: garantir a lei e a ordem. A violência não é de hoje, mas agora vemos uma resposta efetiva das polícias”, afirmou.
Além disso, Girão trouxe à tona a necessidade de classificar organizações como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como grupos terroristas, uma medida que, segundo ele, já foi adotada por países vizinhos como Paraguai e Argentina. Para finalizar, mencionou a iminente instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, uma proposta que está em tramitação desde 2022, destacando seu propósito de investigar a atuação dessas facções em diversas partes do Brasil.
