SENADO FEDERAL – Senador Flávio Bolsonaro propõe projeto de lei para proibir liberdade provisória em casos de crimes hediondos, aumentando segurança pública.



O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) surpreendeu ao apresentar um projeto de lei que promete trazer mudanças significativas na concessão de liberdade provisória em casos de flagrante envolvendo crimes hediondos ou equiparados. O PL 4.082/2024, de autoria do parlamentar, tem como principal objetivo impedir que pessoas detidas por delitos graves sejam liberadas após o flagrante, evitando assim a possibilidade de medidas cautelares alternativas à prisão.

Segundo o projeto, juízes seriam obrigados a negar a liberdade provisória nos casos em que o indivíduo detido faça parte de uma organização criminosa armada, de uma milícia privada, tenha reincidência criminal ou tenha praticado um crime hediondo. Essa medida visa garantir a segurança pública da população, combatendo a impunidade e evitando a reincidência de crimes violentos e organizados.

Uma das mudanças mais significativas propostas pelo senador é a restrição da audiência de custódia para casos de flagrante por crime hediondo. Nesses casos, a audiência se limitaria à verificação da integridade física do detido e da legalidade do processo, sem análise sobre a possibilidade de soltura.

Flávio Bolsonaro justifica o projeto afirmando que a prática recorrente de solturas nas audiências de custódia tem contribuído para o aumento da reincidência em crimes graves, colocando em risco a sociedade e prejudicando o trabalho policial. Por isso, acredita que sua proposta pode trazer benefícios no combate à criminalidade.

O texto do projeto está atualmente na Comissão de Segurança Pública (CSP), mas deve seguir para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em decisão terminativa. Ou seja, se aprovado, seguirá diretamente para análise na Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação em Plenário. A proposta promete gerar debates acalorados e levantar questões importantes sobre a segurança e a justiça no país.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo