Rodrigues deixou claro que é contra a legalização das drogas e ressaltou que a descriminalização é apenas o começo de um perigoso processo de legalização. Ele sustenta seu argumento mencionando os efeitos prejudiciais comprovados do consumo contínuo de drogas ilegais para a saúde.
Segundo o estudo “Os Riscos do Uso da Maconha e de sua Legalização”, realizado pelo Ministério da Justiça, a dependência da maconha está entre as mais comuns quando se trata de drogas ilegais. A pesquisa revelou que a cada dez pessoas que experimentam maconha, uma se torna dependente em algum momento. O último Levantamento Nacional de Álcool e Drogas também indica que quase 40% dos adultos e 10% dos adolescentes usuários de maconha são dependentes, o que representa mais de 1% da população masculina brasileira dependente desse entorpecente.
O senador ressalta também que a legalização das drogas não irá acabar com os mercados ilícitos. Ele cita como exemplo a epidemia de mortes relacionadas ao consumo de opioides nos Estados Unidos e destaca o contrabando de bebidas e cigarros no Brasil. Além disso, ele argumenta que o narcotráfico e o contrabando de cigarros na fronteira entre Brasil e Paraguai são realizados pelas mesmas estruturas do crime organizado, o que demonstra o risco da legalização da maconha.
Rodrigues alerta sobre a necessidade de se discutir o tema de forma ampla e democrática no Congresso Nacional, alegando que a decisão do STF poderia ir contra a vontade da maioria dos brasileiros. Para ele, a legalização das drogas acarretaria em consequências graves para a saúde pública e para a segurança do país.
Cabe ressaltar que a visão apresentada neste artigo é baseada no posicionamento do senador Chico Rodrigues e não representa uma posição oficial deste veículo de comunicação. As informações foram obtidas através do pronunciamento do senador e de estudos mencionados por ele.