Amin utilizou seu tempo para destacar uma emenda de sua autoria, que introduz a possibilidade de auditoria por meio do voto impresso. O senador enfatizou que essa proposta, aprovada por um estreito placar de 14 votos a 12, não é uma crítica à utilização das urnas eletrônicas, mas sim uma tentativa de aperfeiçoar o sistema eleitoral nacional. Em suas palavras, ele afirmou que o voto auditável pode servir como um instrumento para promover a pacificação política no país, removendo preocupações acerca da confiabilidade do processo eleitoral.
Além disso, Esperidião Amin leu um trecho de uma recomendação feita pela Polícia Federal ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, a qual sugeria a implementação do voto impresso como um meio de auditoria para o sistema eletrônico. Ele citou países como a Índia, que adota um sistema de amostragem para verificar os votos, e a posição da Corte Constitucional da Alemanha, que se opõe ao uso de urnas eletrônicas sem mecanismos de auditoria.
O senador também elogiou a emenda proposta pelo senador Sergio Moro (União-PR), que foi incorporada ao novo Código Eleitoral e que assegura a continuidade dos efeitos da Lei da Ficha Limpa. Essa medida é um marco importante na busca por um sistema eleitoral mais transparente e responsável.
O progresso na votação do novo Código Eleitoral representa um passo significativo para o fortalecimento da democracia brasileira e a busca por maior confiança nas eleições. O debate em torno do voto auditável continua sendo um tema relevante, refletindo as preocupações da sociedade sobre a integridade do processo eleitoral.