Segundo o senador, a revisão do Plano Nacional de Fertilizantes é fundamental devido ao fato de o Brasil importar atualmente 87% dos fertilizantes para atender a demanda interna. Ele ressaltou que essa dependência das importações é um erro estratégico de geopolítica, que ficou mais evidente durante a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia, resultando na interrupção do suprimento e no risco de escassez de fertilizantes para as lavouras brasileiras.
Laércio também destacou a importância do tema fertilizantes para o estado de Sergipe, que é lar de uma planta de fertilizantes nitrogenados operada pela Unigel, e a única mina de produção de potássio do Brasil, operada pela Mosaic, além de um grande número de misturadoras. Ele explicou que essas são algumas das mais importantes cadeias produtivas da economia estadual.
O senador mencionou que Sergipe já tomou medidas para corrigir a situação, como a não aprovação da renovação do Convênio Confaz nº 100, de 1997, que beneficiava a importação de fertilizantes em detrimento da produção nacional, com isenção de ICMS para os fertilizantes importados e tributação para a produção nacional. Laércio criticou esse convênio, afirmando que ele foi um dos principais responsáveis pela estagnação da produção nacional, enquanto o consumo crescia exponencialmente, criando a atual dependência externa.
A preocupação do senador com a questão dos fertilizantes é pertinente, tendo em vista a importância desse insumo para a agricultura e a economia brasileira. Espera-se que as autoridades competentes estejam atentas às observações de Laércio Oliveira e atuem para garantir a segurança e a sustentabilidade no abastecimento de fertilizantes no país.
