SENADO FEDERAL – Senador Eduardo Girão questiona atuação do governo brasileiro em empréstimo à Argentina e cobra esclarecimentos

Na tarde desta terça-feira (10), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) utilizou o plenário para expressar suas preocupações sobre a suposta interferência do governo brasileiro no empréstimo de US$ 1 bilhão para a Argentina, por meio do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Girão classificou as ações do governo como “suspeitas” e ressaltou a importância de obter esclarecimentos sobre o assunto.

Segundo o senador, o governo também teria agido em favor da Argentina na liberação de outros empréstimos próximos às eleições no país vizinho. Girão questionou se isso não seria uma interferência na soberania argentina e levantou dúvidas sobre a postura do governo brasileiro nesse sentido.

Adicionalmente, o parlamentar destacou que países como Cuba e Venezuela devem ao Brasil mais de R$ 4 bilhões e apontou que charutos cubanos teriam sido utilizados como garantia para uma das operações. Em resposta a essa situação, Girão apresentou o projeto de lei PLP 163/2022, que visa proibir a liberação de recursos de instituições financeiras públicas federais para outros países, pelo menos enquanto existirem pessoas no Brasil vivendo abaixo da linha de pobreza.

“Parece piada, mas não é. É verdade. Por isso, entrei com um projeto de lei proibindo a realização, pelo BNDES, de empréstimos dessa natureza, enquanto existirem famílias brasileiras sobrevivendo abaixo da linha da pobreza. Esse é o mínimo de respeito que o cidadão do nosso país merece. Antes de enviar dinheiro para outros países, que olhemos para o nosso”, afirmou o senador.

Girão ressaltou a importância de dar prioridade aos brasileiros em situação de vulnerabilidade e garantir melhores condições de vida para essas pessoas antes de ajudar outras nações. O senador concluiu seu pronunciamento reforçando a necessidade de transparência e esclarecimentos por parte do governo em relação a essas supostas ações de interferência na economia de países vizinhos.

É importante ressaltar que a fonte original dessa informação não foi citada no texto.

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