Segundo Girão, o bloqueio de bens foi determinado devido ao fato de o padre Lodi ter impedido uma mulher de realizar um aborto e não ter pago a indenização resultante. O caso remonta a 2005, quando o padre impetrou um habeas corpus em favor de uma criança diagnosticada com síndrome de body stalk, ainda no útero materno, para evitar que o aborto fosse realizado, argumentando que seria um homicídio. Como consequência, o casal moveu uma ação por danos morais contra o padre, sendo a indenização atualizada para cerca de R$ 581 mil pelo TJGO.
Além disso, o senador ressaltou a participação ativa do padre em audiências públicas em defesa da vida desde a concepção, tornando-se uma figura de destaque na luta contra o aborto. Lodi também é um dos idealizadores do estatuto do nascituro (PL 434/2021), em tramitação na Câmara dos Deputados.
Girão enfatizou que a ação contra o padre Lodi é parte de uma estratégia dos defensores do aborto para criminalizar aqueles que se opõem a essa prática, que ele descreve como nefasta e prejudicial não só à criança, mas também às mulheres que a praticam, enfrentando consequências emocionais, psicológicas, mentais e físicas.
A atuação do padre Lodi e a sua defesa intransigente da vida desde a concepção, mesmo diante de pressões e processos judiciais, demonstram o seu compromisso com os valores fundamentais da sociedade e a sua coragem em defender aquilo em que acredita.