SENADO FEDERAL – Senador Eduardo Girão Critica Gastos Governamentais e Investigações do STF em Pronunciamento no Plenário: “É um tapa na cara da sociedade brasileira”



Em um pronunciamento impactante no Plenário do Senado, na última quarta-feira (11), o senador Eduardo Girão, do Partido Novo, representando o Ceará, não poupou críticas à gestão atual do governo federal. O foco de suas declarações recaiu sobre os gastos excessivos da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente no que diz respeito a despesas com viagens, além de questionamentos acerca da atuação de estatais, como a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Girão destacou o que considerou “gastos perdulários”, argumentando que as comitivas numerosas e as acomodações em hotéis de luxo durante as viagens presidenciais são um reflexo de uma má gestão financeira. Ele enfatizou que Lula parece alheio aos valores despachados, uma vez que, segundo o senador, dilui esses custos entre a vasta população de 200 milhões de brasileiros. O parlamentar também mencionou o que vê como uma superabundância de ministérios e os prejuízos ocasionados nas estatais, levantando a hipótese de que tais fatores indicam uma administração ineficiente e politizada da máquina pública.

Em um tom enfático, Girão afirmou: “Isso é um tapa na cara da sociedade brasileira.” Ele citou casos concretos que, em sua avaliação, exemplificam a má administração de recursos públicos. Um deles foi o salário exorbitante de uma apresentadora da EBC, que, com uma remuneração mensal de R$ 100 mil, apresenta apenas um programa semanal de baixa audiência. Além disso, ele mencionou o pagamento de R$ 16 mil a um maquiador e o recente aumento do contrato com a produtora responsável pelo programa, que agora totaliza R$ 6,2 milhões.

O senador também dirigiu críticas ao Supremo Tribunal Federal, particularmente sobre a celeridade dos julgamentos relacionados aos acontecimentos de 8 de janeiro. Girão levantou questionamentos sobre a condução das audiências, a atuação do relator e a legalidade da prisão preventiva de figuras como o general Braga Netto. Ele desafiou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, questionando até que ponto a justiça pode ser imparcial quando, segundo ele, há uma inversão de papéis entre juiz e réu. As contradições na delação de Mauro Cid, especialmente em relação à chamada “minuta do golpe”, foram outros pontos de descontentamento para o senador, que parece preocupado com os desdobramentos jurídicos de tais investigações.

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