O senador apontou que cada deputado também tem direito a emendas que somam R$ 50 bilhões, o que, segundo ele, amplia a crítica ao sistema de financiamento do Legislativo. Ele enfatizou que, de acordo com pesquisas feitas por organizações como a Transparência Internacional e a ONG Contas Abertas, o Brasil possui um dos Congressos mais onerosos do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos neste ranking.
Diante dessa situação, Girão fez um apelo para que o Senado rejeite a proposta em questão. Em contrapartida, ele defendeu um projeto de sua autoria, que visa limitar o número de deputados a 300, respeitando os critérios de proporcionalidade estabelecidos pelo IBGE. O senador argumentou que a redução do número de parlamentares não apenas diminuiria os gastos públicos, mas também melhoraria a qualidade da representação dos brasileiros no Parlamento.
Com essa proposta, Girão pretende promover uma transição de uma representação quantitativa para uma qualitativa, priorizando a austeridade no uso das verbas públicas. Ele acredita que essa mudança é essencial para atender de forma mais eficaz as necessidades da população, ressaltando a importância de um Legislativo que não apenas exista em número, mas que também seja verdadeiramente representativo e responsável com os recursos que lhe são confiados. A discussão sobre o tema continua, e a postura de Girão reflete uma preocupação crescente em relação à eficiência e à responsabilidade fiscal dentro da política brasileira.