O senador argumentou que os atos foram provocados por supostas arbitrariedades cometidas por ministros do STF, bem como por decisões tomadas pela Presidência da República. Girão mencionou que, diante das dificuldades enfrentadas pelo Brasil, é evidente que a população não se deixará silenciar. Ele afirmou que “o povo brasileiro está percebendo as mazelas deste país sob um regime covarde e ditatorial, que surge da aliança entre o governo Lula e alguns ministros do Supremo”.
Apontando para a resiliência do povo, Girão recordou episódios históricos em que a população se posicionou com coragem. “Estive em Fortaleza, na Praça Portugal, e vi uma imensa multidão. Fazia tempo que não via um cenário assim”, declarou.
Durante seu discurso, Girão também abordou a necessidade de uma anistia abrangente para aqueles que estão sendo investigados ou detidos por supostas tentativas de golpe, comparando esse momento a outros períodos da história do país, onde anistias foram concedidas por motivações políticas. Ele questionou por que essas pessoas, que não cometeram atos tão graves, como sequestros ou assaltos a bancos, não teriam o mesmo direito a uma pacificação nacional.
Além disso, o senador voltou a clamar pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, alegando que as decisões do magistrado têm violado direitos fundamentais e configuram abusos de autoridade. Girão mencionou o caso do senador Marcos do Val, citado como exemplo de ações judiciais que, em sua visão, representam uma escalada autoritária.
O parlamentar fez um apelo ao Senado, demandando uma resposta adequada frente aos excessos percebidos no Judiciário, enfatizando que o Parlamento não pode permanecer inerte diante de ações que possam violar os direitos dos cidadãos. Girão concluiu seu discurso reiterando a necessidade de uma mobilização contínua da população em defesa de suas liberdades e direitos.