Durante seu discurso, o parlamentar compartilhou dados alarmantes do Ministério da Saúde e da Fiocruz, que apontam que 32 pessoas tiram suas próprias vidas diariamente no Brasil. Essas estatísticas são ainda mais preocupantes quando analisamos a alta incidência de suicídios entre jovens de 15 a 29 anos. Entre os anos de 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% na taxa de suicídios nessa faixa etária, além de um crescimento de 45% entre crianças de 10 a 14 anos.
O senador expressou seu choque e tristeza ao abordar o tema, especialmente ao mencionar a situação de crianças tão novas optando pelo suicídio. Ele questionou as pressões e dificuldades que podem levar essas crianças a tomarem uma decisão tão extrema, ressaltando a importância de compreender e apoiar quem enfrenta momentos difíceis.
Além disso, Amaral defendeu a necessidade de ampliação do acesso a serviços especializados em saúde mental e enfatizou a importância de cuidados emocionais ao longo de todo o ano, não apenas durante o Setembro Amarelo. Ele ressaltou a relevância de abordar o tema do suicídio de forma aberta e responsável, promovendo diálogos que ajudem a desmistificar o assunto e incentivem o apoio profissional.
A saúde mental, segundo o senador, deve ser tratada com a mesma prioridade e cuidado que a saúde física, e é essencial que a sociedade se mobilize para ser agente de mudanças nesse sentido. O Setembro Amarelo, portanto, serve como um lembrete sobre a importância de estar atento às necessidades emocionais dos indivíduos e oferecer apoio, escuta e acolhimento a quem precisa.
É fundamental que continuemos a promover conversas e ações que contribuam para a prevenção do suicídio e que ajudem a construir uma sociedade mais empática e solidária, capaz de oferecer suporte a quem enfrenta momentos de vulnerabilidade emocional. O Setembro Amarelo é um convite para que todos se unam nessa causa e se comprometam a ser parte da transformação necessária para garantir o bem-estar de todos.
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