Para embasar seu argumento, o senador apresentou dados preocupantes. Segundo ele, atualmente existem 9,5 milhões de analfabetos absolutos e 50 milhões de analfabetos funcionais no país. Além disso, ele afirmou que o analfabetismo permanece como um entrave à plena participação dos cidadãos na sociedade e no processo democrático.
Diante desse cenário, Confúcio Moura também levantou a possibilidade de utilizar dispositivos móveis, como celulares, como ferramenta para promover a alfabetização. Ele reconheceu o potencial dos dispositivos móveis, mas ressaltou a importância de garantir que a abordagem seja acessível a todos, incluindo aqueles que não têm fácil acesso a dispositivos móveis e à internet.
Além disso, o senador enfatizou a necessidade de um efetivo treinamento de educadores e de uma vontade política sólida para implementar com sucesso tais inovações e erradicar o analfabetismo de forma eficaz. Ele destacou que a integração da tecnologia na alfabetização deve ser cuidadosamente planejada e implementada em conjunto com as abordagens tradicionais do professor alfabetizador, visando atender às diversas necessidades e realidades da população.
No contexto da alfabetização, o senador ressaltou que a capacidade de ler, escrever e contar não apenas permite o acesso à educação e a informações, mas também capacita os cidadãos a participarem plenamente da sociedade e do processo democrático. Portanto, a alfabetização é vista como um pilar fundamental para o desenvolvimento social.
Os dados e argumentos apresentados pelo senador Confúcio Moura apontam para a urgência de ações afirmativas e políticas públicas direcionadas para a erradicação do analfabetismo no Brasil. A reflexão proposta por Moura no Dia Nacional da Alfabetização serve como um alerta para a necessidade de se investir na educação e no combate ao analfabetismo como forma de promover um futuro mais igualitário e inclusivo para todos os cidadãos brasileiros.