Girão detalhou que um dos projetos discutidos pela CPMI é a World Cannabis, que teria como finalidade vender produtos à base de maconha. Ele citou ainda o depoimento de Edson Claro, um dos alvos das investigações conduzidas pela Polícia Federal. Segundo a fala de Girão, Claro teria apresentado documentos que comprovam a participação de Ricardo Bimbo, dirigente do PT e coordenador de tecnologia da informação do partido, que teria recebido quantias significativas, incluindo R$ 120 mil em sua conta pessoal e R$ 8 milhões através de sua empresa, a Datacore.
O senador não poupou críticas à cobertura da mídia, argumentando que a gravidade das informações reveladas não tem recebido a devida atenção pública. Girão mencionou também uma viagem de Fábio à Portugal, prevista para 2024, onde, segundo ele, Lulinha e o Careca do INSS teriam compartilhado o mesmo voo. O senador acusou a base governista de atuar para obstruir as investigações e blindar o filho do presidente.
Em sua explanação, Girão enfatizou a necessidade de transparência, alegando que o governo Lula estaria escondendo informações cruciais da população brasileira. Ele alertou que Lulinha está residindo em Madri, na Espanha, recebendo mensalmente R$ 300 mil do Careca do INSS. Girão expressou indignação com as tentativas de minimizar a importância das investigações e a resistência em se convocar Lulinha e quebrar seus sigilos na CPMI, sublinhando que o escândalo não poderá ser ocultado por muito tempo.
