Durante a visita, o senador expressou sua preocupação com a saúde de Silvinei, ressaltando que o ex-diretor da PRF encontra-se em estado debilitado e demonstrando sinais de depressão. Girão classificou a prisão de Silvinei como uma “injustiça cruel e arbitrária”, criticando fortemente o que chamou de “completa inversão de valores”. O senador também fez duras críticas aos ministros do STF, acusando-os de abusos de autoridade e apontando uma alegada omissão do Senado em cumprir seu dever constitucional de julgar o impeachment dos membros da Suprema Corte.
Em seu pronunciamento, Girão destacou o caso de Débora Rodrigues dos Santos, que está presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal há um ano e três meses, após pichar uma estátua do STF em 8 de janeiro. Segundo o senador, Débora enfrenta acusações de crimes graves, incluindo tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e associação criminosa.
Focalizando a atuação do ministro Alexandre de Moraes, Girão ressaltou a falta de legitimidade popular do magistrado e criticou o que chamou de ferimento frontal ao Estado democrático de direito. Ele também questionou a postura da grande mídia brasileira e a omissão do Senado Federal em abrir um processo de impeachment diante das injustiças flagrantes.
A visita de Girão a Silvinei Vasques no presídio da Papuda foi marcada por declarações contundentes e um tom de indignação diante do que o senador considera graves violações aos princípios democráticos e aos direitos fundamentais. O caso reacendeu o debate sobre a atuação do Judiciário e a necessidade de garantir a observância dos preceitos constitucionais em todo o país. Enquanto isso, o destino de Silvinei e Débora permanece incerto, cercado de polêmicas e questionamentos sobre o devido processo legal.