SENADO FEDERAL – Senador denuncia incremento de fraudes no INSS, afetando aposentados e vulneráveis, com prejuízos saltando de R$ 750 milhões para R$ 3,3 bilhões em 2024.

Em uma sessão no Plenário do Senado nesta terça-feira (30), o senador Márcio Bittar (PL-AC) fez declarações contundentes sobre o que chamou de um dos mais graves escândalos de fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo Bittar, essas fraudes têm impactado diretamente a vida de aposentados e pensionistas, que frequentemente se encontram em situações de vulnerabilidade econômica. O senador analisou o período de 2019 a 2022, destacando que o governo de Jair Bolsonaro conseguiu implementar medidas que conteram o crescimento das irregularidades. No entanto, Bittar apontou que, com as novas diretrizes do governo atual, os prejuízos relacionados a essas fraudes saltaram de R$ 750 milhões para alarmantes R$ 3,3 bilhões em 2024, evidenciando uma escalada preocupante.

Durante seu pronunciamento, o senador discorreu sobre o envolvimento de entidades que, de acordo com suas palavras, começaram a se beneficiar financeiramente através de descontos indevidos, aprofundando ainda mais a crise. Ele destacou a peculiaridade de que, enquanto Bolsonaro, por combater a corrupção, enfrenta problemas legais, aqueles que perpetraram as fraudes permanecem impunes, comparando essa situação com outros escândalos emblemáticos da política brasileira, como o mensalão e o petrolão.

Bittar fez questão de enfatizar que essas fraudes afetam de maneira desproporcional os aposentados da Amazônia. Ele observou que muitos desses cidadãos enfrentam dificuldades de acesso às cidades e, em alguns casos, são obrigados a deixar seus cartões de benefícios em estabelecimentos comerciais. Tragicamente, o senador mencionou que milhares de pessoas já faleceram, mas continuam sendo usadas como beneficiárias em diversas operações fraudulentas.

“Esse escândalo é o mais cruel, porque atinge os mais vulneráveis. Das 40 milhões de pessoas aposentadas atendidas pelo INSS, cerca de 4 milhões estão sob a mira das fraudes. E essas ações criminosas têm como alvo os mais frágeis, como os ribeirinhos e indígenas que enfrentam verdadeiros obstáculos para receber seus benefícios,” concluiu Bittar. O pronunciamento lança luz sobre uma questão grave, que não apenas envolve cifras financeiras, mas também toca diretamente na dignidade e na vida de cidadãos brasileiros.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo