O descontentamento de Girão foi claro em seu discurso. Ele enfatizou que a situação de Marcos do Val representa não apenas uma opressão individual, mas um ataque à integridade do Senado Federal como um todo. “É uma tentativa evidente de silenciar um parlamentar. Hoje é com ele, amanhã pode ser com qualquer um de nós”, afirmou, ressaltando a importância de proteger a independência do Poder Legislativo diante do que classificou como abuso e omissão.
Outra crítica feita por Girão foi em relação à privação de salário e verba de gabinete do senador do Val, que, segundo ele, estaria quase sem recursos para se sustentar. O senador cearense revelou que seus colegas têm se mobilizado para oferecer suporte financeiro a Marcos, evidenciando a gravidade da situação. Ele também reprovou o uso de tornozeleira eletrônica, que categorizou como “humilhação”, sublinhando a indignidade envolvida em tal medida.
“É uma afronta à democracia e ao Estado de Direito”, afirmou Girão, alertando que a situação atual representa uma “ditadura da toga” que deve ser enfrentada pelo Senado. Se essa dinâmica não for contestada, ele declarou que o Congresso estará se rendendo como instituição, um sinal alarmante para o futuro da democracia no Brasil. Girão convocou seus pares para que se unam e defendam os princípios que sustentam a liberdade e a representação democrática no país.