Em seu discurso, o senador relembrou um episódio que, segundo ele, demonstra a postura arrogante de Silvio Almeida. Durante uma reunião na Comissão de Direitos Humanos (CDH), Girão entregou ao ex-ministro um modelo de um feto de 11 semanas, um símbolo pró-vida amplamente aceito em debates sobre o tema. No entanto, surpreendentemente, Silvio Almeida recusou-se a receber o símbolo, alegando que sua esposa estava grávida e que o filho nasceria em breve.
Diante dessa situação, o senador defendeu a necessidade de uma investigação por parte da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça sobre o ocorrido. Além disso, Girão também cobrou do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a abertura do pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“É fundamental que o presidente da Casa dê uma resposta à altura para este colegiado. Precisamos de uma decisão colegiada, não monocrática, como tem sido observado. A população e os senadores da República exigem isso, pois juramos respeitar a Constituição em nossa posse e é nosso dever honrar esse compromisso”, afirmou o senador Eduardo Girão em seu discurso.
Diante dos recentes acontecimentos e das denúncias de assédio contra Silvio Almeida, a pressão sobre as autoridades competentes para investigar e tomar as medidas cabíveis tem crescido no cenário político do país. Resta aguardar os desdobramentos dessas demandas e se as instituições serão capazes de responder adequadamente às exigências da população e dos representantes eleitos.