Na opinião do senador, a presença de Barroso e Toffoli em eventos patrocinados por empresas sobre as quais são relatores de ações no Supremo é algo grave e que não pode ser tratado com desdém. Ele também criticou a postura de Barroso, que minimizou as críticas afirmando se tratar de “preconceito contra a iniciativa privada”.
Além disso, Girão expressou sua insatisfação com a declaração de Barroso sobre as propostas aprovadas pela Câmara dos Deputados para limitar os poderes do STF e ampliar as possibilidades de impeachment dos ministros. Segundo o senador, o presidente do Supremo se mostra como um dos maiores ativistas políticos e ideológicos da história da corte.
O senador também cobrou do Senado a análise dos pedidos de impeachment contra os ministros do STF, lembrando que apresentou um pedido de impedimento contra Barroso em 2022 e criticando o ministro Alexandre de Moraes por supostos abusos de autoridade.
Em relação às ações que mencionou, Girão citou casos de jornalistas com passaportes retidos, contas bancárias bloqueadas e redes sociais derrubadas por ordens judiciais, ressaltando a gravidade da situação. Ele ainda mencionou o caso do senador Marcos do Val, cuja rede social permanece bloqueada até hoje. Para o senador, a situação atual exige ação e não há mais clima no Senado para ignorar esses acontecimentos.