De acordo com o senador, Martins foi acusado de ter viajado com Bolsonaro em dezembro de 2022 para os Estados Unidos e ajudado a redigir a minuta, porém ele teria permanecido no Brasil durante o período investigado. Girão afirmou que várias provas materiais e testemunhais incontestáveis comprovam que ele não fez essa viagem, o que levou à sua libertação, porém com diversas medidas cautelares impostas por Alexandre de Moraes, a quem Girão se refere como “o dono do Brasil”.
Além disso, o senador criticou a imposição de uma nova multa de R$ 20 mil a Martins pela aparição em um vídeo gravado por seu advogado. Girão alegou que o vídeo já estava publicado há meses e questionou a coincidência da multa com a realização de uma audiência nos Estados Unidos sobre o caso. Ele ressaltou a importância do depoimento de Martins nessa audiência, que envolve possíveis adulterações em documentos para fraudar a entrada do ex-assessor nos EUA, algo que, se comprovado, seria tratado como crime internacional.
O senador também aproveitou o momento para defender a anistia aos investigados nos inquéritos dos atos de 8 de janeiro e criticar o que ele chamou de abusos de autoridade por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso de Filipe Martins, segundo Girão, é um exemplo desses abusos, onde é necessário que a verdade prevaleça e que a justiça seja feita de forma imparcial e transparente.