De acordo com o senador, o objetivo da missão seria analisar as correntes marinhas do Oceano Atlântico nas áreas próximas à foz do Amazonas, onde o petróleo está localizado. Plínio Valério afirmou que o Greenpeace, mundialmente conhecido por suas narrativas ambientais, irá descobrir algo que possa prejudicar o desenvolvimento do país, e em particular do Amapá. Ele ainda ressaltou que enviou um requerimento ao ministro da Defesa, José Múcio, questionando a autorização da Marinha para a realização das pesquisas na região.
O senador destacou que a região em questão é a mesma onde a Petrobras pretende perfurar um poço em águas ultraprofundas, a 550 quilômetros da foz do Rio Amazonas, mas não obteve licença ambiental para fazê-lo. Plínio Valério questionou os motivos que levaram a Marinha brasileira a conceder a autorização para a missão do Greenpeace, ressaltando que, ao seu ver, essa permissão não faz sentido do ponto de vista da geração de conhecimento, uma vez que o Greenpeace é uma organização dedicada exclusivamente à militância ambientalista.
Diante deste cenário, fica evidente a tensão entre os interesses ambientais e econômicos presentes na região da Bacia da Foz do Rio Amazonas. A autorização da Marinha para a pesquisa do Greenpeace levanta questionamentos sobre a priorização do desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental na região. O desdobramento deste episódio certamente irá gerar debates e reflexões sobre as políticas e práticas ambientais adotadas na região.
