Plínio Valério chamou a atenção para o fato de a Alemanha, que foi responsável por implantar o modelo público ambiental no Brasil, ter retornado ao uso de carvão para abastecer suas fábricas. O senador ressaltou que a Alemanha abandonou suas metas climáticas e está cortando florestas em seu território para garantir energia.
Além disso, o senador criticou a Noruega, um dos maiores doadores do Fundo Amazônia, por sua exploração de petróleo. Ele mencionou que a Noruega é o 13º maior produtor de petróleo do mundo, extraindo 1,7 milhão de barris por dia. Plínio Valério destacou a sensibilidade do meio ambiente no Ártico, explorado pela Noruega, e ressaltou a contradição do país em financiar a preservação da Amazônia enquanto expande sua produção de petróleo.
O senador alertou para a narrativa disseminada por algumas ONGs, que atribuem a culpa do desmatamento da Amazônia a situações fora do Brasil, como a exploração de petróleo no Ártico. Ele enfatizou que a Noruega permitiu a perfuração de 700 novos poços de petróleo e gás nos últimos dez anos, o que resultará em um aumento significativo na produção desses combustíveis no país.
Diante desses fatos, Plínio Valério ressaltou a importância de se analisar as ações e políticas ambientais de países europeus antes de criticar as práticas adotadas pelo Brasil na região amazônica. O senador enfatizou a necessidade de um debate mais amplo e transparente sobre o tema, visando encontrar soluções sustentáveis e eficazes para a preservação da Amazônia.