SENADO FEDERAL – Senador critica inquérito das fake news que completa seis anos e classifica como “inquisição moderna” e “abuso contra a democracia”.



O senador Esperidião Amin, do PP-SC, fez duras críticas em Plenário nesta quarta-feira (19) em relação à continuidade do inquérito das fake news (Inquérito 4.781), que está prestes a completar seis anos em março. Para o parlamentar, essa investigação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é vista como uma afronta ao Estado de direito e um exemplo de “inquisição moderna”. Amin ressaltou que o processo foi iniciado sem um alvo definido e sem respeitar os trâmites legais adequados.

Ao longo de sua fala, o senador destacou que o inquérito está sendo conduzido de forma irregular e sem uma conclusão clara, o que compromete a segurança jurídica e a credibilidade das instituições democráticas. Ele enfatizou que já se passaram seis anos desde o início das investigações, o que ele considera um prazo extremamente longo e prejudicial para a democracia. Amin afirmou que a atuação prolongada nesse inquérito está gerando um péssimo exemplo e prejudicando a democracia no país.

Além das críticas ao inquérito das fake news, o senador também chamou a atenção para a necessidade de tramitação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 717/2024, de sua autoria, que visa sustar dois decretos do Poder Executivo relacionados à demarcação de terras indígenas. Amin explicou que esses decretos foram fundamentados em normativos desatualizados, e que, mesmo com a revogação desses normativos, o PDL ainda não foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ou para o Plenário.

Dessa forma, o senador Esperidião Amin defendeu a necessidade de respeito aos princípios democráticos e legais, bem como a importância de se garantir a transparência e a eficiência nos processos investigativos e legislativos do país. Amin ressaltou a importância de se manter a credibilidade das instituições democráticas para preservar a democracia no Brasil.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo