SENADO FEDERAL – Senador critica influência estrangeira na política ambiental brasileira e questiona legitimidade de informações de organizações internacionais como o Greenpeace.



Em um pronunciamento contundente no Plenário, o senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, denunciou a interferência estrangeira na política ambiental brasileira, sobretudo no que diz respeito à exploração de recursos na Amazônia. O parlamentar questionou a credibilidade de informações provenientes de organizações internacionais, como o Greenpeace, que apontam a existência de uma barreira de corais na foz do Rio Amazonas, alegadamente impedindo a exploração de petróleo na região.

Plínio Valério criticou a decisão do Ibama de negar a licença ambiental para a exploração, alegando que tal medida se baseia em dados de entidades estrangeiras, enquanto pesquisas brasileiras indicam a viabilidade da operação na área. O senador argumentou que tais ações estão prejudicando o desenvolvimento econômico local, apontando que a população do estado do Amazonas sofre com altos índices de pobreza.

O parlamentar também questionou um projeto de pesquisa conduzido pela ex-ministra da Justiça da França, Christiane Taubira, sobre as sociedades amazônicas. Para Plínio Valério, a presença de Taubira no Brasil alimenta uma percepção negativa sobre a capacidade brasileira de gerir a Amazônia, sugerindo que o país é retratado como incapaz de cuidar de seus próprios recursos naturais.

Ao abordar a atuação do Greenpeace e de organizações estrangeiras na Amazônia, o senador ressaltou a importância da autonomia e soberania nacional na tomada de decisões ambientais. Ele alertou para a influência negativa que tais entidades podem exercer, minando a confiança na capacidade do Brasil de proteger e utilizar seus recursos de forma sustentável.

Em um tom crítico, Plínio Valério destacou a necessidade de os brasileiros valorizarem e defenderem seus interesses, impedindo que visões externas desqualifiquem a capacidade do país de salvaguardar seu patrimônio natural. O senador reiterou a importância da autonomia e do protagonismo nacional na gestão da Amazônia, evidenciando a resistência a interferências que possam comprometer os interesses nacionais.

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