SENADO FEDERAL – Senador critica governo por “receita mágica” e alerta para impacto negativo das medidas fiscais na vida dos cidadãos.



O senador Izalci Lucas (PL-DF) fez duras críticas à atuação do governo federal em relação à situação fiscal do país durante seu pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (9). Em seu discurso, o senador comparou a abordagem do governo a uma “receita mágica” que, segundo ele, muitas vezes falha em cumprir seus objetivos. Izalci destacou que as medidas adotadas pelo Executivo têm se mostrado ineficazes e têm impactado negativamente a vida dos cidadãos, com aumentos constantes nos preços de produtos essenciais como gasolina, energia elétrica e alimentos.

O parlamentar também criticou o anúncio feito com “alarde” pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o arcabouço fiscal será cumprido. Na visão de Izalci, essa medida não traz perspectivas de bons resultados, uma vez que o limite de gastos já foi ultrapassado pelo governo. Segundo o senador, cumprir a lei deveria ser o mínimo esperado de qualquer governo, no entanto, o governo tem descumprido suas próprias metas fiscais, gastando em excesso e acumulando dívidas.

Além disso, Izalci também criticou os cortes de gastos anunciados pelo governo, que podem chegar a R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias previstas para o Orçamento de 2025. Para o senador, esses cortes deveriam priorizar despesas desnecessárias em vez de prejudicar programas sociais. Ele alertou ainda para o risco de uma aprovação apressada da reforma tributária, que poderia resultar em um aumento significativo da carga tributária, principalmente para o setor de serviços.

Em suas críticas, Izalci enfatizou a preocupação com o impacto dessas medidas na vida dos contribuintes, ressaltando que a pressa na aprovação de textos legislativos sem devido debate pode trazer prejuízos à população. O senador destacou a importância de uma gestão fiscal responsável e eficiente para garantir o bem-estar econômico do país e evitar aumentos abusivos de impostos que recaem sobre os cidadãos.

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