SENADO FEDERAL – Senador critica exclusão de pessoas com deficiências leves do BPC e pede “reforma moral” no país em pronunciamento no Senado.

Em pronunciamento nesta sexta-feira, o senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou veementemente a exclusão de pessoas com deficiências leves do Benefício de Prestação Continuada (BPC) através do Projeto de Lei 4.614/2024, aprovado na Câmara dos Deputados na quinta-feira e em análise no Senado. O parlamentar ressaltou a importância da inclusão de todos, independente do grau de deficiência, e solicitou aos demais senadores para que reconsiderem esse aspecto do projeto.

O senador também chamou atenção para os gastos excessivos realizados pelos Três Poderes, citando como exemplo os valores destinados pela primeira-dama em 2024 e as licitações feitas pelo Judiciário para a compra de lagostas no valor de R$ 1 milhão. Além disso, Cleitinho criticou a existência de um plano de saúde vitalício para os senadores, destacando a necessidade urgente de promover uma reforma moral no país.

Para ele, cortes de gastos não devem afetar os beneficiários do BPC e impedir o reajuste do salário mínimo, pois a população não deve arcar com os erros e excessos cometidos pelos representantes políticos. Cleitinho enfatizou que o povo brasileiro é quem sustenta o país através de seu trabalho diário e não merece ser penalizado pelas más decisões tomadas pelas autoridades.

Por fim, o senador fez um apelo emocionado aos seus colegas no Senado, independentemente de posicionamento político, para que atuem em favor da inclusão e da justiça social, lembrando que os governos são passageiros, mas as consequências de suas ações podem perdurar por gerações. É fundamental, de acordo com Cleitinho, que a ética e a responsabilidade prevaleçam na gestão do país, deixando de lado os interesses particulares em detrimento do bem comum.

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