O senador questionou o fato de a empresa que apresentou o menor valor ter sido desclassificada no processo de licitação, levantando suspeitas sobre possíveis irregularidades nesse processo. Além disso, Plínio destacou o aumento significativo das ações da Ambipar antes mesmo do anúncio oficial dos contratos, o que, para ele, exige explicações mais detalhadas.
Ambipar é uma multinacional que, segundo o senador, tem potencial para lucrar com a questão do crédito de carbono, o que levanta preocupações sobre a preservação ambiental e a soberania nacional. A concessão de 14% do território nacional a uma empresa privada, segundo Plínio, pode comprometer a soberania sobre a região e abrir espaço para práticas não transparentes, como a exploração ilegal de recursos minerais.
Plínio Valério também destacou a importância do Ministério Público Federal agir de forma imparcial e rigorosa na fiscalização dos recursos públicos, sem distinções ou seletividade nas investigações. Ele ressaltou a necessidade de um controle mais claro sobre a execução dos contratos firmados entre o Ministério dos Povos Indígenas e a Ambipar, para evitar possíveis desvios e irregularidades.
Diante dessas denúncias feitas pelo senador Plínio Valério, fica evidente a importância de uma investigação minuciosa por parte das autoridades competentes para garantir a transparência e a correção nos processos de contratação envolvendo empresas privadas e recursos públicos destinados à preservação ambiental e aos povos indígenas.