Durante seu discurso, o parlamentar questionou as razões por trás do aumento dos preços de itens essenciais como café, óleo de soja, carne e leite longa vida. Zequinha Marinho enfatizou a necessidade de buscar soluções estruturais para reduzir esses custos, citando a atual tarifa de importação de 9% para o café como um exemplo que beneficia a produção estrangeira em detrimento da nacional.
Além disso, o senador criticou a suspensão temporária do Plano Safra pelo governo, argumentando que o atraso na votação do Orçamento no Congresso Nacional está comprometendo o financiamento da agricultura no país. Ele também abordou a questão da dependência do Brasil em relação à importação de insumos agrícolas, como fertilizantes e potássio, que encarecem a produção e tornam o país vulnerável a crises internacionais.
Zequinha Marinho mencionou a existência da mina de potássio em Autazes, no Amazonas, como uma alternativa para reduzir a dependência do país nesse insumo essencial. No entanto, ele ressaltou os entraves ambientais que impedem a exploração dessa mina, apontando para a necessidade de superar tais obstáculos em prol da segurança alimentar e econômica do Brasil.
Por fim, o senador abordou a realização da COP 30 em Belém e criticou a falta de investimentos internacionais para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Ele ressaltou a importância de trazer soluções concretas durante a Conferência do Clima, como o financiamento para tecnologia agrícola, a fim de garantir que os pequenos produtores não permaneçam dependentes de práticas agrícolas tradicionais e destrutivas. Zequinha Marinho alertou que, sem esses investimentos, a COP 30 será apenas mais uma rodada de promessas vazias, sem resultados efetivos para o Brasil.
