Moura explicou que essas comunidades de servidores precisam lidar com uma nova exigência: para recuperarem os benefícios perdidos, será necessário permanecer em atividade por mais cinco anos. O senador ressaltou que essa demanda imposta pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) é particularmente cruel para servidores mais velhos, muitos deles já na faixa dos 70 a 75 anos.
A idade avançada traz uma realidade desafiadora para esses profissionais, que se encontram em uma situação paradoxal. De acordo com as normas atuais, um servidor público é compulsoriamente aposentado ao alcançar 75 anos. No entanto, com a exigência de cinco anos extras de trabalho, aqueles que se encontram nesta faixa etária são obrigados a reconsiderar suas carreiras, mesmo diante de um cenário em que muitos já desejariam desfrutar da aposentadoria. Moura expressou sua indignação ao afirmar que esses servidores, que já têm netos e bisnetos, não devem ser forçados a aguardar mais esse período para obter uma compensação financeira que deveria ser legítima.
O senador fez um apelo para que o processo de transposição dos servidores seja finalizado e as distorções estruturais existentes sejam corrigidas. Em sua fala, Confúcio demonstrou otimismo quanto à possibilidade de resolver essas questões, principalmente em virtude do diálogo constante com o MGI. Ele fez elogios à ministra Esther Dweck, destacando sua paciência e competência técnica em lidar com essas demandas. Com a participação ativa dos sindicatos, o senador reafirmou a necessidade de campanhas que busquem o reconhecimento e a valorização desses servidores, que desempenham um papel vital na educação e em outras áreas essenciais da administração pública.