SENADO FEDERAL – Senador Cleitinho cobra impeachment de Alexandre de Moraes e critica gastos de R$ 1,6 milhão do Judiciário em salas VIPs e carros luxuosos.

Na última terça-feira, o senador Cleitinho (Republicanos-MG) fez uma contundente denúncia em sessão plenária, dirigindo seu foco aos gastos do Judiciário e reforçando sua posição a favor da abertura de um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar citou um áudio recente de um ex-assessor de Moraes, que teria revelado abusos de autoridade, como um motivo forte suficiente para que o Senado realize uma investigação.

“Estamos diante de uma situação muito grave. Não podemos permanecer em silêncio diante de uma situação dessa magnitude. O áudio traz o desabafo de um ex-auxiliar, que revela insatisfações com o abuso de autoridade do ministro”, afirmou Cleitinho. Ele lembrou que cabe ao Senado a responsabilidade de fiscalizar as atividades do STF, enfatizando que a própria presença do ministro no cargo é resultado da escolha feita pelos senadores.

Além das questões referentes ao comportamento do ministro, o senador também criticou os gastos do Judiciário. Cleitinho focou em contratos firmados pelo STF, Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal de Justiça (STJ) com a concessionária Inframerica, que totalizam R$ 1,6 milhão anuais. Esses valores destinam-se a garantir acesso a salas VIPs no Aeroporto Internacional de Brasília para um total de 71 ministros. O senador também mencionou a aquisição de 30 veículos luxuosos, com cada um custando R$ 350 mil e voltados ao uso de ministros, argumentando que essas despesas deveriam ser arcar com recursos próprios.

“Desejo ver a população brasileira se unindo contra essas aberrações que acontecem no país. É um verdadeiro soco no estômago do povo brasileiro”, complementou Cleitinho, endossando a gravidade das questões discutidas. O clima na sessão foi tenso, refletindo a indignação manifestada pelo senador, que pediu uma reflexão mais profunda sobre a relação entre o poder judiciário e a sociedade. As afirmações feitas pelo senador suscitaram uma séria discussão sobre a transparência e a responsabilidade fiscal das instituições, mostrando a relevância do debate no cenário político atual.

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