A preocupação do senador foi respaldada por declarações do Conselho Federal de Medicina e da Associação Paulista de Medicina, que também levantaram questões sobre a qualidade da formação médica no Brasil. Pontes alertou para a necessidade de garantir que os médicos formados estejam preparados para atender às demandas da população, ressaltando a importância de uma formação de qualidade.
Outro ponto abordado por Pontes foi a desigualdade na distribuição de médicos pelo território nacional. Ele destacou a discrepância na densidade de médicos em diferentes cidades, como Vitória e Macapá, e defendeu a implementação de uma carreira estruturada para os profissionais, a fim de melhorar essa distribuição e garantir um atendimento mais equitativo em todo o país.
Além disso, o senador chamou a atenção para o Decreto 11.999 de 2024, que altera a composição do Conselho de Residência Médica. A norma, segundo Pontes, aumenta a participação do governo e diminui a das entidades médicas, o que, na sua visão, pode comprometer a qualidade dessa etapa crucial na formação dos profissionais da área da saúde.
Em suas palavras, Pontes enfatizou a importância de contar com profissionais qualificados atuando no Conselho de Residência Médica, ressaltando a necessidade de garantir que as escolas de medicina tenham acesso a hospitais para proporcionar uma formação adequada aos futuros médicos. A preocupação do senador com a saúde no Brasil evidencia a necessidade de medidas para aprimorar a formação e a distribuição de profissionais da saúde no país.