Pontes relembrou que em 19 de abril de 2023 já havia alertado sobre a iminência da epidemia de dengue, destacando a importância da vacina Qdenga, aprovada pela Anvisa em março do mesmo ano. No entanto, o Ministério da Saúde demorou nove meses para incluir a vacina no Programa Nacional de Imunizações, mesmo com o aumento alarmante de casos e a declaração de emergência em diversos estados.
O senador também criticou o baixo índice de utilização da vacina até o momento, apontando que apenas 15% das doses foram aplicadas. Ele ressaltou a capacidade do Brasil em realizar campanhas de vacinação de forma rápida e eficiente, citando o exemplo da imunização contra a covid-19.
Pontes enfatizou que a crise da dengue já atingiu mais de 1,3 milhão de pessoas, com centenas de mortes confirmadas e outras em investigação. Ele classificou os números como inaceitáveis e destacou a falta de articulação e a necessidade de uma resposta coordenada e imediata por parte do governo.
Para o senador, a falta de preparo do Executivo em lidar com a dengue é evidente, especialmente ao restringir a vacinação apenas a jovens de 10 a 14 anos em algumas cidades. Pontes ressaltou a importância do planejamento e da atuação preventiva eficaz para mitigar os riscos à população.
Em seu discurso, o senador destacou a disponibilidade de ferramentas e tecnologias para lidar com a dengue e expressou indignação com a inação do governo diante de uma situação tão séria. A falta de atitude e a ausência de medidas preventivas adequadas foram pontos fortes de sua crítica à gestão do governo federal em relação à epidemia de dengue.