SENADO FEDERAL – Senador acusa STF de seletividade em processos contra políticos conservadores e direitistas, alertando para ameaça à independência do Congresso.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) em seu discurso realizado nesta segunda-feira (31). Segundo o parlamentar, a atuação do STF tem sido marcada por seletividade ao conduzir processos contra políticos de direita e conservadores. Girão argumentou que as ações judiciais estão sendo utilizadas como instrumento de intimidação, principalmente contra aqueles que ousam criticar a Corte.

Em seu pronunciamento, o senador mencionou casos específicos que, em sua visão, demonstram essa seletividade por parte do STF. Ele citou o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) como uma das vítimas dessa perseguição, ressaltando sua postura combativa contra as injustiças praticadas pela Suprema Corte. Além disso, Girão também fez referência à cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol (Novo-PR) e processos envolvendo a deputada Carla Zambelli (PL-SP), além de parlamentares conservadores do Amapá.

Para o senador, a rapidez com que os parlamentares conservadores têm sido punidos em comparação com a lentidão nos processos ligados à esquerda evidencia um viés ideológico por parte do STF. Ele destacou que a cassação de mandatos por divergência política compromete a independência do Congresso, afirmando que o Supremo está esmagando a Casa Legislativa.

Girão enfatizou a gravidade da situação, alertando para a ameaça que representa a utilização de processos judiciais como ferramenta para silenciar partidos e líderes políticos. O senador destacou a importância de se debater com seriedade a questão da judicialização da política, ressaltando que a independência do Congresso Nacional está em jogo diante das ações do Supremo Tribunal Federal.

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