A proposta é um marco significativo nas relações diplomáticas e de cooperação internacional, pois prevê uma abordagem mais inclusiva e diversificada na implementação de projetos que beneficiem ambas as nações. A inclusão de diferentes atores, como ONGs e empresas, pode ampliar a eficácia das ações de solidariedade e assistência técnica, trazendo expertise e recursos adicionais que potencializam o impacto das iniciativas.
Outro ponto crucial do tratado é a compensação tributária que será oferecida durante a execução dos projetos. Bens e equipamentos que forem fornecidos por um país ao outro para o desenvolvimento das atividades ficarão isentos de taxas e impostos, facilitando assim a logística e o financiamento das ações conjuntas. Essa isenção representa um estímulo significativo para que mais projetos possam ser desenvolvidos, dado que elimina uma barreira financeira que poderia restringir a colaboração efetiva.
O tratado não apenas fortalecerá as relações bilaterais entre Brasil e Fiji, mas também poderá servir como um modelo para outros acordos de cooperação técnica em escala global. A disposição para trabalhar em conjunto e o reconhecimento de que a colaboração entre diferentes setores — público, privado e terceiro setor — é fundamental para lidar com os desafios contemporâneos são passos essenciais para um desenvolvimento sustentável.
À medida que o Senado se prepara para votar essa proposta, a expectativa é de que haja um amplo apoio entre os senadores, refletindo o crescente interesse em estabelecer laços robustos com países da região do Pacífico e demais nações. A aprovação deste tratado poderá ser um divisor de águas na forma como o Brasil se envolve em cooperações internacionais, buscando sempre o fortalecimento de laços e a troca de conhecimentos em prol do desenvolvimento mútuo.










