Esse fórum, que acontece desde 2015, terá o Brasil como anfitrião pela primeira vez. No ano de 2024, a reunião ocorreu em São Petersburgo, na Rússia. O Brasil assumiu a presidência do Brics em 2025 e tem como temas prioritários a cooperação em saúde global, o comércio mundial e as mudanças climáticas. Além disso, questões relacionadas à governança da inteligência artificial, a reforma da arquitetura multilateral de paz e segurança, e o desenvolvimento institucional do Brics estão entre as prioridades da liderança brasileira.
Para este ano, o lema escolhido para o Brics é “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”. O grupo é formado por 10 países, incluindo África do Sul, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Índia, Indonésia, Irã e Rússia. Além desses membros, há nove países parceiros, como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
O nome Brics é um acrônimo criado por Jim O’Neill, economista britânico, em 2001, referindo-se a Brasil, Rússia, Índia e China. Formalmente estabelecido em 2009, o grupo adicionou a África do Sul no ano seguinte, tornando-se Brics. Em julho, nos dias 6 e 7, ocorrerá a 17ª Reunião de Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro. Esta será a quarta vez que o Brasil sediará o evento.
O cronograma do XI Fórum Parlamentar do Brics inclui uma reunião de mulheres parlamentares e uma reunião de presidentes das comissões de Relações Exteriores no dia 3 de junho. No dia 4, haverá a cerimônia de abertura do fórum, sessões de trabalho e uma recepção oficial. O evento será encerrado no dia 5, com as sessões finais e o encerramento.
Essa iniciativa reforça a importância do diálogo parlamentar entre os países do Brics e seus parceiros, buscando promover a cooperação e a integração entre nações do sul global.