Em seu pedido, Moro enfatiza que a ofensiva do Hamas foi um dos episódios mais graves de violência contra civis em solo israelense, resultando em atrocidades como assassinatos em massa em diversas comunidades, incluindo o festival de música Nova. Além disso, ele destaca a ocorrência de atos de violência sexual, denunciados por organizações internacionais, incluindo a ONU.
O senador também aborda a resposta militar de Israel, que, segundo ele, é respaldada pelo direito de autodefesa conforme o Artigo 51 da Carta da ONU. Entretanto, Moro ressalta que esse direito deve ser exercido dentro das diretrizes do direito internacional humanitário. Ele alerta que existem princípios fundamentais, como a distinção entre alvos civis e militares, assim como a proporcionalidade e a necessidade de proteger a vida da população civil durante conflitos.
Moro ainda manifesta preocupação em relação ao fenômeno do antissemitismo, que, segundo ele, tem influenciado a percepção global sobre o conflito. Ele argumenta que preconceitos históricos obscurecem a gravidade das transgressões cometidas contra os civis israelenses e comprometem a solidariedade internacional em momentos críticos.
“É imperativo que este Senado Federal tenha presente a memória desses fatos trágicos, para garantir que a lembrança das vítimas permaneça viva e para prevenir que o silêncio ou o esquecimento se tornem novas formas de violência”, afirmou o senador.
Ao final de sua justificativa, Moro reitera que a recordação desse triste episódio serve como um alerta para a sociedade e a comunidade internacional, criando assim uma pressão necessária para evitar que atrocidades semelhantes se repitam no futuro.