SENADO FEDERAL – Senado pode aprovar transferência da capital para Belém durante COP 30, levando governantes a conhecer realidade das periferias locais.

Nos próximos dias, o Senado Federal debaterá e votará um projeto de lei de iniciativa da deputada Duda Salabert, do PDT de Minas Gerais, que propõe uma mudança inusitada: a transferência temporária da capital do Brasil para Belém do Pará. A mudança está prevista para acontecer de 11 a 21 de novembro, durante a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30. Essa proposta não é apenas uma alteração logística, mas sim uma manobra simbólica que pode trazer à tona discussões sobre questões relevantes e urgentes enfrentadas pela população local.

O senador Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, é um dos defensores da proposta e destaca a importância dessa mudança de sede temporária. Segundo Marinho, essa experiência permitirá que os governantes e autoridades presentes na conferência tenham uma visão mais clara e próxima dos desafios diários enfrentados pelas comunidades que vivem nas periferias da capital paraense. O senador acredita que essa imersão pode ser crucial para sensibilizar os líderes nacionais e internacionais sobre a realidade socioeconômica e ambiental da região, que frequentemente fica à margem das decisões políticas que impactam o país.

Belém, com sua rica cultura e biodiversidade, ainda enfrenta problemas significativos, como desigualdade social, falta de infraestrutura adequada e desafios relacionados às mudanças climáticas, que afetam diretamente a qualidade de vida de seus habitantes. A proposta da deputada Salabert visa não apenas destacar estas questões, mas também promover uma reflexão sobre como as políticas públicas podem ser direcionadas para resolver esses problemas de forma mais eficaz.

À medida que a votação se aproxima, o debate sobre a transferência temporária da capital deve ganhar força, contando com a participação de diversos setores da sociedade. A expectativa é que esta medida não apenas ofereça um palco para as discussões climáticas globais, mas também amplie a conscientização sobre a importância do desenvolvimento sustentável e da justiça social no contexto brasileiro. O que fica evidente é que a escolha de Belém como sede temporária não é apenas um ato simbólico, mas uma oportunidade de conectar os tomadores de decisão com a realidade local, levando a mudanças significativas em políticas que afetam a vida de milhões de pessoas.

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