O Índice, desenvolvido pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), é um ranking nacional que analisa e classifica as universidades brasileiras de acordo com a sua atuação em empreendedorismo. Para isso, combina metodologias que abrangem tanto pesquisas com os estudantes quanto dados institucionais. As dimensões avaliadas incluem aspectos como cultura empreendedora, inovação e infraestrutura.
Durante sua fala, Izalci Lucas destacou a importância do índice como um verdadeiro mapa que poderá iluminar o caminho para inovações nas instituições de ensino superior. “Este índice serve como uma bússola, um norte que convida as universidades a se tornarem protagonistas na formação de não apenas profissionais, mas líderes”, afirmou o senador. Ele ainda ressaltou a coragem dos jovens que se aventuram no empreendedorismo antes mesmo de se formarem.
Além de ser um parâmetro de avaliação, o Índice também deve servir como um estímulo para um pacto em favor da inovação e da melhoria da qualidade profissional no Brasil. A coordenadora geral de Instituições de Ensino Superior (IES) 2025, Emanuelly Araújo, acrescentou que o levantamento transcende a simples classificação, permitindo uma compreensão mais ampla sobre o envolvimento das universidades com o empreendedorismo.
As quatro primeiras instituições listadas no ranking de 2025 são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e as universidades federais de Itajubá e Viçosa, ambas em Minas Gerais.
Caio Leal, presidente da Brasil Júnior, enfatizou a importância de uma educação empreendedora de qualidade, que deve incluir a participação ativa de estudantes, professores, empresários, e parlamentares. Ele também destacou que o ranking pode ser um pilar na construção de políticas públicas que promovam um ambiente mais favorável ao empreendedorismo.
O evento contou ainda com a presença de especialistas e representantes de diversas universidades, que concordaram que a educação empreendedora é fundamental para a transformação social. Hélio Matos, diretor do Núcleo de Empreendedorismo da Universidade Federal do Maranhão, definiu o índice como uma estratégia indispensável para que as instituições enfrentem os desafios da transformação de ideias em soluções concretas para a sociedade.
O requerimento para a realização da sessão foi assinado pelo senador Jayme Campos (União-MT), que ressaltou que a Brasil Júnior representa mais de 28 mil jovens empreendedores e 1.600 empresas juniores, destacando o papel fundamental do índice na promoção de boas práticas e investimentos no mundo acadêmico.
Com a criação do Índice de Instituições de Ensino Superior Empreendedoras, o Brasil dá um passo significativo em direção a um futuro mais inovador e empreendedor, alinhando a educação superior às demandas sociais e econômicas do país.










