Leila Barros argumentou que esta iniciativa é muito pertinente no contexto atual, ao destacar a importância do empreendedorismo feminino para o desenvolvimento econômico e social do país. Segundo a senadora, o fortalecimento das mulheres empreendedoras é essencial para impulsionar o crescimento econômico, promover inovações e gerar empregos, além de ser uma estratégia crucial para combater as desigualdades de gênero que persistem no mercado de trabalho brasileiro.
O regulamento do prêmio será elaborado pela Bancada Feminina do Senado, que definirá anualmente a quantidade de mulheres a serem homenageadas. Além disso, as indicações e a cerimônia de premiação ocorrerão preferencialmente no Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro.
Durante a tramitação do projeto, foram apresentadas emendas que enriqueceram a proposta. Uma delas, sugerida pelo senador Flávio Arns, do PSB-PR, garante que um mínimo de quatro mulheres seja premiado a cada edição. Outra sugestão, feita pelo senador Carlos Portinho, do PL-RJ, propôs que o prêmio seja atribuído em homenagem à engenheira e sufragista Carmen Portinho, reconhecida por seu trabalho pioneiro e por sua contribuição ao movimento pelos direitos das mulheres no Brasil. Portinho destacou a importância de sua tia-avó, responsável por inovações significativas na educação e na habitação social, além de ser uma das vozes ativas pela conquista do voto feminino no país.
Dessa forma, a nova premiação não apenas celebra as conquistas individuais de mulheres empreendedoras, mas também busca inspirar novas gerações a seguir seus passos, destacando a relevância do empreendedorismo feminino para o futuro do Brasil.









