Os membros da comissão estão cientes de que a imposição dessas tarifas pode comprometer setores estratégicos da economia brasileira. Em resposta, o grupo se empenha em uma abordagem que busca facilitar a comunicação e a troca de ideias entre os deputados e senadores do Brasil e os legisladores dos Estados Unidos. Essa articulação é vista como crucial para minimizar os efeitos adversos das tarifas sobre as exportações brasileiras, garantindo que as preocupações e interesses do Brasil sejam ouvidos em esferas onde decisões importantes são tomadas.
É fundamental ressaltar que, apesar da relevância de seus objetivos, a comissão não possui poderes de negociação direta. Sua atuação se limita a promover o diálogo e a colaboração entre os dois países, sempre em parceria com o Poder Executivo. Essa estratégia pode se revelar vital, uma vez que a negociação e o entendimento são essenciais para assegurar um ambiente comercial mais favorável e justo.
Além disso, o crescimento das tensões comerciais entre Brasil e EUA exige uma resposta rápida e eficaz por parte do Senado. Assim, a criação da Comissão Especial pode ser vista como uma iniciativa que se alinha com a necessidade de uma defesa proativa dos interesses nacionais. A esperança é que, por meio desse diálogo, seja possível reverter ou atenuar os impactos negativos impostos pela nova política tarifária americana, promovendo um comércio mais equilibrado e sustentável entre os dois países.